
Normalmente, ataca-se os fumadores como se eles fossem
homicidas, viciados e outras coisas mais, coitados! Então, não tem eles o
direito a dar cabo da saúde? Sou contra estas coisas. Por isso vou postar este
estudo e em vez de colocar “Os malefícios do tabaco”, coloco “Os Benefícios do
Tabaco”. É verdade, sou contra o Tabaco mas sou amigo dos fumantes. Ainda me
recordo, aquele homem em Porto Santo, Madeira que tinha as duas pernas
amputadas por causa do tabaco, isso até nem era o mais grave, ele tinha uma
cadeira de rodas, o pior é quando lhe apertava a mão, normalmente aperto com um
pouco de força e ele encolhia-se todo. Pensei que ele gostava do meu aperto de
mão. Um dia a esposa falou comigo e pediu-me para não apertar a mão ao marido,
disse ela: “Sabe é por causa do tabaco”. Sofri por saber que o meu amigo corria
o risco de ser amputado dos braços. Decisões ou orientações de vida.
Leia, calmamente e tome a sua decisão, se não tomar o
problema é seu. Não se esqueça!

A doença mais vulgar associada ao consumo do tabaco é o
cancro. Este pode ocorrer não apenas nos pulmões, mas também na laringe, na
faringe ou na boca.
Os problemas respiratórios também se agravam, podendo surgir
bronquites crónicas ou enfisemas, e ficando os fumadores mais susceptíveis de
apanhar constipações.
O sistema cardiovascular é igualmente afectado na medida em
que tabagismo é, sem dúvida, um risco cardíaco, favorecendo o aparecimento da
Angina de Peito e do Enfarte do Miocárdio.
No nosso país o consumo de tabaco atinge cerca de 20 por
cento da população, com predomínio de três homens e meio para cada mulher.
Mas são as mulheres que vieram manter os níveis do consumo,
pois os homens presentemente fumam menos; as mulheres, que até há cerca de
trinta anos praticamente não fumavam, começaram a partir de então a consumir
cada vez mais tabaco.
Mas estas são apenas as mais conhecidas, pois a lista de
problemas de saúde associados ao tabaco é extensa. Mais alguns exemplos: o
envelhecimento precoce com o aparecimento de rugas e cabelos brancos; a tosse
crónica também é bastante vulgar entre os fumadores, e na maior parte dos casos
indicia problemas respiratórios mais graves; o cheiro do tabaco é bastante
desagradável e bastante difícil de retirar das roupas e das casas, mas também
leva a uma diminuição das capacidades olfactivas; os dentes também sofrem as
consequências do tabaco, enfraquecendo e ficando amarelados; o fumo aumenta o
risco de Doenças Reumáticas; o tabaco pode causar a infertilidade tanto em
homens como em mulheres, ocasionando ainda outras doenças do aparelho
reprodutor.
Esta extensa lista de doenças contribui certamente para que
um fumador pense duas vezes no seu hábito e equacione os custos e as
consequências para a saúde que ele provoca.
A própria Organização Mundial de Saúde estima que mais de
100 milhões de pessoas irão morrer devido ao consumo do tabaco nas duas
primeiras décadas do sec. XXI.
A causa de morte mais evitável que se conhece.
O seu farmacêutico confirmará que pode deixar de fumar com
sucesso desde que esteja bem motivado para a desabituação tabágica e convencido
dos benefícios que irá usufruir com o abandono do tabaco. E não deixará de lhe
recordar que uma desabituação tabágica será tanto mais eficaz quanto se inserir
num programa de vida mais saudável.
O hábito de fumar é adquirido, regra geral, durante o
período da adolescência e as explicações para a sua aquisição estão hoje
claramente identificadas, com destaque para a imitação do adulto, o modo de
inserção no grupo de pertença e o desejo de afirmação.
Adquirido o hábito, fica-se, sobretudo, com dois tipos de
dependência: a psicológica e a física, qualquer delas um entrave sério para
deixar de fumar. E deixar de fumar constitui um rol de benefícios que ninguém
deve ignorar.
Assim, logo no primeiro ano de abandono do fumo, dá-se uma
melhoria da circulação sanguínea e da função pulmonar, diminuindo para metade –
comparativamente a um fumador – o risco da doença cardiovascular.
E, após 10 anos sem fumo, o risco de aneurisma é tão baixo
como para um não fumador; o risco de cancro é substancialmente menor e, após 15
anos sem fumar, a esperança de vida é equivalente à de um não fumador crónico.
Apesar de serem conhecidos e estarem profusamente difundidos
os efeitos nocivos do tabagismo, o acento tónico de promoção para a saúde, nos
dias de hoje, aposta mais nas vantagens do seu abandono que no uso de uma
comunicação centrada nos malefícios do tabaco, que deixa sobretudo a generalidade
dos jovens insensíveis.
Pois bem, as observações que adiante se alinham, partem do
pressuposto de que o leitor é fumador ou tem, pelo menos, um fumador na família
e que o diálogo com o profissional de saúde (médico ou farmacêutico) se orienta
para conhecer os métodos que mais comprovadamente contribuem para deixar de
fumar.
Vale a pena sublinhar que, exactamente por não haver dois
fumadores iguais, os métodos de escolha para a desabituação são diferentes e
devem ser seleccionados individualmente.
Pensando nas consultas de apoio ao fumador, recorda-se que
estão em funcionamento centros de desabituação tabágica nos serviços de
Pneumologia dos hospitais Pulido Valente e Santa Maria, em Lisboa, nos
hospitais da Universidade, em Coimbra e São João, no Porto.
Motivação pessoal, a chave do sucesso.
A motivação é o ponto fulcral para um abandono definitivo e
qualquer tipo de ajuda sem motivação leva, inevitavelmente, ao insucesso.
As ajudas mais eficazes são as pastilhas elásticas com
nicotina e os pensos nicotínicos, vendidos obrigatoriamente nas farmácias.
Segundo a opinião dos peritos que trabalham no programa "Europa contra o
Cancro", os substitutos da nicotina apresentam bons indicadores de
sucesso.
Como actuam?
A cura desenvolve-se em duas fases: primeiro, elimina-se o
hábito de fumar e, depois, suprime-se progressivamente a dependência da
nicotina. Na primeira fase, o corpo continua a receber a dose de nicotina a que
está habituado, mas não os restantes componentes nocivos do cigarro.
Os substitutos são comercializados sob a forma de emplastros
(para colar na pele) e pastilhas elásticas. Estas não fornecem nicotina
constantemente, mas procuram substituir o desejo intermitente de acender um
cigarro. Com os emplastros a situação é diferente: fornecem nicotina de forma
contínua, e em quantidade suficiente para evitar que se tenha vontade de fumar.
Há, evidentemente, outros métodos que o próprio Conselho de
Prevenção do Tabagismo reconhece como credíveis, como é o caso do "Método
dos 5 Dias", das ajudas psicológicas com recurso a terapias de grupo com
ex-fumadores e as estratégias baseadas na aversão ao tabaco.
Pretende-se também deixar claro que não há métodos
infalíveis para deixar de fumar e o número de tentativas também não conhece
limite, nem o fumador se deve envergonhar por superar as recaídas, devendo
insistir continuamente na desabituação tabágica.
Dialogar com o profissional de saúde.
Chegou o momento de imaginar uma conversa entre aquele que
quer deixar de fumar e o profissional de saúde.
Em primeiro lugar, deve acreditar que o abandono do
tabagismo comporta benefícios a todos os níveis (saúde, higiene, economia,
conforto...) e não é por acaso que algumas das estratégias de prevenção
tabágica recorrem a consignas do tipo "tem tudo a ganhar em não
fumar".
Segundo, convém informar-se quanto aos métodos existentes e
sua complementaridade (alimentação, ocupação de tempos livres desincentivadores
do hábito de fumar, a vantagem, na fase inicial, em evitar ambientes de
fumadores, entre outros).
Terceiro, e até para confirmar a natureza das estruturas de
apoio a quem decide deixar de fumar, deve contactar o Conselho de Prevenção do
Tabagismo (Av. dos EUA, 53 D - 4º, 1750-165 Lisboa, Telef: 21 846 42 19 -
Portugal) onde pode solicitar material pedagógico-didáctico, caso do guia de
distribuição gratuita "O melhor é não fumar".
Quarto, pela acessibilidade e pelo facto de a farmácia ser,
por definição, um espaço onde não se fuma, é recomendada uma conversa com o
farmacêutico, no sentido de este lhe explicar mais detalhadamente os benefícios
e as técnicas que pode utilizar (existe, na sua farmácia, um desdobrável de
distribuição gratuita, intitulado "Deixe de fumar, defenda a sua saúde e a
dos outros"), podendo proceder à apresentação e exemplificação desses
mesmos métodos e técnicas.
Certamente que o seu farmacêutico lhe confirmará que pode
deixar de fumar com sucesso, desde que esteja bem motivado para a desabituação
tabágica e convencido dos benefícios que irá usufruir com o abandono do tabaco.
E seguramente que este não deixará de lhe recordar que uma
desabituação tabágica será tanto mais eficaz quanto se inserir num programa de
vida mais saudável.
A inteligência e o tabaco.
Jean Nicot o responsável pelo nome atribuído a uma das
substâncias activas do tabaco: a nicotina.
Mas de facto a nicotina é apenas um dos produtos nefastos
para a saúde, a que se expõe quem fuma ou quem vive na vizinhança dum fumador.
Ao consumir-se, o tabaco produz monóxido de carbono e alcatrão, que ajudam às
suas acções prejudiciais no organismo humano.
São estes três agentes que provocam a dependência física e
psicológica que se traduz em irritabilidade, redução da memória, da
inteligência, da concentração, da atenção, do interesse sexual.
Sem fumar, o dependente do tabaco "não funciona" e
por isso atribui erradamente ao tabaco um efeito estimulante, pelo menos
intelectual.
Na realidade ao saturar novamente os receptores das células
cerebrais com nicotina, os sinais de privação do tabaco desaparecem e é
possível recuperar a estabilidade emocional e voltar a usar as funções
intelectuais.
Quero contudo esclarecer que o fumador, ao fumar, por causa
do monóxido de carbono que se produz na combustão do tabaco, diminui a
capacidade do sangue de conduzir oxigénio às células.
No nosso organismo as células mais sensíveis à diminuição do
fornecimento do oxigénio, são as células do cérebro. Deste modo se o fumador
recupera as capacidades intelectuais, estas serão muito provavelmente menores
do que aquelas de que disporia se usasse o mesmo cérebro que a natureza lhe
deu, convenientemente oxigenado.
O que lhe quero transmitir em síntese nesta crónica, é que
se é fumador, poderá aumentar o seu capital intelectual… se tiver força de
vontade para deixar de fumar.
Fumar ou não... A opção é de cada um.
Quando lemos e ouvimos que em vários países do mundo se
publicam leis contra os fumadores, quando nos locais de trabalho, restaurantes,
lugares públicos, os fumadores são descriminados e punidos, lembro-me da
opinião de um colega e amigo, infelizmente já falecido, que noutro contexto,
dizia que a "lei da zurzidela" se dava mal com o nosso Povo.
De facto proibir, zurzir, discriminar… é um convite à
revolta, à reacção contrária à que a proibição pretende impor. Por defeito ou
qualidade somos assim.
Bastaria isto para que as campanhas contra o tabaco devessem
evitar a "zurzidela", mas outras razões não menos importantes como o
respeito pela liberdade individual, ou o paradoxo de não existirem leis
rígidas, (ou existirem mas não serem cumpridas) em relação à poluição maciça,
não só do ar respirável, como de todo o ambiente em que vamos conseguindo
viver, levam-me a considerar que a campanha anti-tabáquica deverá apenas
veicular a informação de como fumar faz mal.
A decisão ficará com cada um!
Por este motivo venho recordar que todos nós nascemos com
uma carga genética que nos marca e que influi muito ou determina mesmo o
aparecimento de várias doenças. A diabetes, a hipertensão arterial, o excesso
de peso… são exemplos disso. Algumas medidas comportamentais poderão modificar
o início ou gravidade dessas doenças, mas é muito difícil ou impossível impedir
que se manifestem em maior ou menor grau.
O médico ao tratar a diabetes, por exemplo, actua no sentido
de prevenir as conhecidas complicações da doença (insuficiência renal, baixa de
visão, alterações dos nervos periféricos, doenças do coração, etc.). Na verdade
o médico propõe com a medicação e a dieta, a prevenção possível das
complicações de uma doença impossível de evitar.
Ora bem, a mensagem que quero deixar-lhe meu caro fumador, é
que de todas as doenças as que são mais fáceis de evitar quer no seu
aparecimento, quer no agravamento progressivo que tantas vezes arrasta graves
incapacidades físicas e intelectuais, são as doenças provocadas pelo tabaco. As
" doenças do tabaco" são as mais eficazmente evitáveis de todas as
doenças que enchem os tratados de medicina… porque para tanto é suficiente
deixar de fumar!
O Tabaco, a mãe e o bebé
Nos últimos 30 anos assistiu-se a uma mudança de hábitos nas
mulheres. Até aos anos 60, fumar, era em comportamento quase exclusivo do
homem. Algumas décadas antes era pouco aceite socialmente, que uma senhora
fumasse.
A partir da década de 70 os homens começaram a fumar menos e
as mulheres passaram a fumar mais. Como seria de esperar a incidência de
algumas doenças aumentou nas mulheres, como o cancro do pulmão.
Mas o facto de a mulher jovem fumar criou um outro problema
que transcende a fumadora. Refiro-me à mulher que fuma durante a gravidez. De
facto fumar não faz só mal à futura mãe, tornando-a mais propensa à bronquite
crónica, à sinusite, à dispepsia obrigando-a a tomar remédios potencialmente
perigosos para o desenvolvimento do feto e reduzindo a sua capacidade física
que deve manter-se alta durante toda a gravidez e em particular no esforço do
parto.
A nicotina do sangue da mãe passa ao seu bebé e vai
provocar-lhe alterações conhecidas. Quando a mãe está a fumar o coração do bebé
bate mais depressa e o sangue que o alimenta e lhe conduz o oxigénio, leva
alcatrão, monóxido de carbono e menos oxigénio. Não se sabe ainda a totalidade
dos efeitos que estes factos provocarão no desenvolvimento psico-motor da
criança e na susceptibilidade futura para determinado tipo de limitações ou de
doenças.
O que se sabe com segurança é que as mães fumadoras têm
maior risco de ver precocemente interrompida a sua gravidez ou de terem um
parto antes do termo.
Sabe-se também que os bebés das fumadoras nascem com menos
peso e que se atrasam no crescimento, se a mãe fumar durante o período de
aleitamento.
É conhecido que algumas doenças alérgicas são mais
frequentes nos filhos das mulheres que fumam durante a gravidez, com o eczema
alérgico.
Também o tabaco parece ser responsável por problemas de
comportamento nos 3 primeiros anos de desenvolvimento da criança
(agressividade, oposição, agitação).
Arranjar forças para deixar de fumar
Não se consegue com um simples estalar dos dedos. Deixar de
fumar exige preparação, investimento e, sobretudo, uma forte motivação. Não
recomeçar é o maior desafio. De facto, durante o primeiro ano, nove em cada dez
pessoas sucumbem de novo aos apelos do cigarro. Mas, se é verdade que não é
fácil deixar de fumar, também é verdade que não é impossível. O mais difícil é
decidir que se vai deixar de fumar. Mas logo que se aceita a ideia entra-se no
bom caminho.
Parar definitivamente exige uma grande coragem. Podem-se
distinguir três espécies de fumadores. O impenitente fuma por prazer. O
compulsivo para preencher lacunas de qualquer ordem. E o fumador-vítima, que
está consciente dos riscos que a sua saúde corre e se sente culpabilizado.
Embora o primeiro seja um mau candidato à interrupção do vício, qualquer
fumador pode reaprender a viver sem tabaco.
As explicações do fumador podem ser múltiplas: o stress, a
falta de coragem, a necessidade de fumar para ser capaz de trabalhar ou o
cigarro para ganhar confiança em público são apenas algumas das justificações
mais ouvidas.
Primeiros passos
Para 90 por cento dos fumadores, a associação
tabaco/bem-estar é sentida muito rapidamente e torna-se um reflexo
comportamental. A esta dependência psicológica junta-se a necessidade
fisiológica: o corpo reclama a sua dose. É esta última necessidade que explica
por que se fuma muito mais do que aquilo que realmente se deseja.
Para determinar a verdadeira dependência, o melhor será
fazer uma tentativa durante um dia, se for possível uma semana, e constatar
quando é que o cigarro lhe faz mais falta: de manhã, ao levantar, após o
café...? E em que estado se encontra: irritável, ansioso, liberto...? Desta
forma, será possível saber se é necessário recorrer a um auxiliar para deixar
de fumar. Em caso afirmativo, o próximo passo é escolher um dos numerosos
métodos existentes.
Para fazer uma boa escolha, compare as experiências de
antigos fumadores. Pode utilizar substitutos nicotínicos como as gomas de
mascar ou os patches transdérmicos para diminuir os efeitos da dependência
fisiológica. Mas também pode optar por métodos não medicamentosos como a
relaxação para combater a ansiedade excessiva.
O mito do aumento de peso
Se tem medo de engordar, é sempre possível consultar um
nutricionista. No entanto, o aumento de peso na sequência da interrupção do
hábito de fumar não é assim tão importante como geralmente se pensa; em média
2,8 quilos para os homens e 3,8 para as mulheres. Nada que não seja possível
recuperar com facilidade.
Há duas maneiras de evitar o aumento de peso. Uma delas é
fazer um regime antes de deixar de fumar, o que é preconizado por vários
especialistas. A outra é praticar desporto e vigiar a alimentação, evitando as
gorduras, consumindo mais frutos e bebendo muita água. Mas convém não exagerar:
está a deixar de fumar, não de comer.
O que importa é querer
Uma coisa é certa: aquilo que é mais necessário é a
motivação. É inútil tentar abandonar o tabaco se não se tem realmente vontade
de o fazer ou se não se sabe porquê. Por outro lado, quem estiver a viver um
momento difícil - luto, depressão, desgosto amoroso - o melhor será deixar a
experiência para outra altura.
Importante durante o difícil período inicial, que pode durar
de um mês a um ano, é encontrar um paliativo para o tabaco. Uma coisa qualquer
que preencha o vazio deixado pela ausência do cigarro.
Quando o desejo é muito forte, torna-se necessário focar a
atenção noutra coisa: por exemplo, contar até 100, respirar profundamente,
mascar uma pastilha. Tudo isto para descondicionar o reflexo-cigarro. Cada um
deverá encontrar as soluções mais adequadas. Ninguém disse que é fácil, mas
também ninguém disse que é impossível.
A nocividade do tabaco
Os malefícios do tabaco explicam-se em grande parte pelas
minúsculas gotas de alcatrão nele incluídas. Este alcatrão contem substâncias
cancerígenas e co-cancerígenas: isto é, tanto provoca o cancro como acelera a
produção das células cancerosas.
O fumo é também composto por 2 a 6 por cento de monóxido de
carbono, um gás tóxico que dificulta o transporte e utilização do oxigénio.
Estes compostos irritantes alteram o funcionamento dos pêlos
microscópicos que libertam os pulmões das partículas indesejáveis. Perturbando
o equilíbrio pulmonar, o fumo do tabaco torna-o mais susceptível às doenças
respiratórias.
Quanto mais fumar pior
O risco de cancro do pulmão aumenta com o número de cigarros
fumados por dia, com o seu teor em alcatrão e nicotina e com o número de anos
de tabagismo.
É possível avaliar a probabilidade de cancro
bronqueopulmonar a partir do número de maços consumidos por ano.
Basta multiplicar a quantidade de maços fumados por dia por
metade do número de anos em que se fumou.
Os que fumam um maço por dia durante 40 anos, ou dois por
dia durante 20 anos, são considerados como o grupo de risco máximo.
Este grupo expõe-se a um risco de cancro do pulmão vinte
vezes superior quando comparado com o dos não-fumadores.
E quanto mais se fuma, mais esse risco aumenta. Até mesmo os
pequenos fumadores, que se limitam a menos de dez cigarros por dia, vêm o risco
de contrair cancro pulmonar multiplicado por cinco.
As mulheres são cada vez mais atingidas
Os homens são ainda mais atingidos do que as mulheres... por
enquanto. No total dos óbitos masculinos, 20 por cento devem-se ao tabagismo.
Estes números são ainda muito inferiores para as mulheres. No entanto, a
população de fumadores está a feminizar-se muito rapidamente e os casos de
cancro do pulmão aumentam muito rapidamente entre as mulheres.
Para tentar limitar as consequências, muitas pessoas estão a
consumir cigarros light. Mas o seu uso é muito controverso. De facto, o fumador
adapta espontaneamente a sua maneira de fumar aos cigarros que utiliza,
compensando a falta de nicotina com inalações mais profundas e mais frequentes.
Acontece que, assim, acaba por fumar mais cigarros.
Dez anos para diminuir os riscos
Fumar exclusivamente cachimbo ou charuto também tem os seus
inconvenientes: é certo que o risco de cancro pulmonar é menor, mas aumentam os
casos de cancro da garganta ou da boca.
Não vale a pena procurar uma maneira de fumar sem perigo,
porque é coisa que não existe. Fumar é sempre nocivo.
Só deixar de fumar oferece vantagens. Além do ex-fumador
reencontrar as suas capacidades respiratórias, o risco de contrair cancro
diminui, lenta mas seguramente com o decorrer do tempo.
Considera-se geralmente que para os grandes fumadores o
risco persiste durante os primeiros anos, para se amenizar e tender a ser
idêntico ao dos não-fumadores ao cabo de dez anos. Entre os pequenos fumadores,
o risco diminui muito mais rapidamente.
Os grande fumadores devem, a partir dos 40 anos, fazer uma
radiografia pulmonar de controlo de doze em doze meses. Mas o fumador deve
manter-se vigilante quanto a eventuais sinais de alarme, o mesmo acontecendo,
durante dez anos, com os ex-fumadores. A vigilância é fundamental.
O tabagismo passivo.
Hoje já não é possível continuar a afirmar que "se
fumo, o problema é meu". Se as consequências do fumo sobre as pessoas que
rodeiam o fumador são menos nocivas do que as do tabagismo activo, são no
entanto de considerar. E especialmente sobre as pessoas já doentes, como os
asmáticos e os insuficientes respiratórios ou coronários.
Em caso de exposição intensa e regular, mesmo os
não-fumadores podem vir a sofrer complicações várias.
Milhares de pessoas são anualmente atingidas por cancro
brônquico devido ao fumo dos outros.
Nos casais de fumadores adultos o risco de cancro do pulmão
é multiplicado por dois.
Vítimas indefesas.
Nas crianças, as consequências do tabagismo são tais que é
fortemente recomendado às mães que parem de fumar, pelo menos durante a
gravidez e período de aleitamento. Os bebés vítimas de tabagismo passivo sofrem
de um peso inferior na altura do nascimento, de um desenvolvimento pulmonar
mais reduzido e mostram-se mais susceptíveis a morte súbita.
Após o nascimento, os riscos de otites e de infecções das
vias respiratórias aumentam, ao mesmo tempo que a asma se pode agravar e até
tornar-se crónica. A grávida, se não for capaz de abandonar totalmente o
tabaco, não deverá ultrapassar os cinco cigarros diários.
Depois do nascimento, os pais devem evitar fumar nas salas
onde se encontram os filhos. Mas o melhor seria mesmo deixar de fumar. Além de
benefícios imediatos para a saúde dos miúdos, está provado que os filhos dos
fumadores, mais tarde, fumam muito mais do que os filhos dos não-fumadores.
O TABACO E O CANCRO: OS VERDADEIROS RISCOS
O cancro do pulmão é uma doença paradoxal: extremamente
grave, poderia muito bem ser evitada na maioria dos casos. Bastava deixar de
fumar ou, melhor ainda, nunca ter começado.
Um fumador perde oito anos de vida em relação a um
não-fumador. Na verdade, 70 por cento dos não-fumadores ultrapassam os 70 anos,
o que só acontece a 46 por cento dos fumadores.
O tabaco figura à cabeça de todas as causas conhecidas de
cancro. É responsável por 90 por cento dos casos de cancro do pulmão, a
primeira causa de morte por cancro nos homens e a segunda na mulher, depois do
cancro da mama.
Outros factores ambientais podem também ser incriminados
pelos cancros brônquicos como o amianto, o ferro, o níquel ou a proximidade de
matérias radioactivas. Quando associado a estes produtos, o tabaco actua
dramaticamente, multiplicando-lhes o efeito cancerígeno.
SINAIS DE ALARME:
* Tosse inabitual e persistente
* Sangue na expectoração
* Dores no tórax
* Dificuldades respiratórias
* Estes sinais não são específicos do cancro, mas exigem uma
consulta médica
NÃO SÓ O PULMÃO
Se o cancro do pulmão é o primeiro dos tumores ligados ao
tabagismo, não é o único. O tabaco é também um dos principais factores
responsáveis pelos cancros da boca, da garganta e do esófago. Este risco é
ainda aumentado pelo consumo do álcool, mesmo quando moderado. Fumar está
também na origem dos cancros do aparelho urinário, pois os alcatrões tabágicos
cancerígenos são armazenados na bexiga antes de serem eliminados na urina. As
doenças cardiovasculares e as doenças respiratórias crónicas são igualmente
patologias directamente ligadas ao tabagismo.
Nas mulheres, a associação tabaco e pílula contraceptiva é
fortemente desaconselhada, pois multiplica por dez o risco de enfarte
Preferi não ler o texto! Estou numa luta terrível para parar e não quis saber se tem algum beneficio, mesmo querendo desesperadamente saber. A verdade é que sou jovem e estou com dificuldades de ereção. Na verdade a ereção acontece numa boa, mas a qualidade da rigidez não presta. Sequer dá pra manter uma relação sexual por mais de 10 min sem que o Pênis fique meia bomba, quase mole, sem forças suficientes para penetrar, seja lá onde for!
ResponderEliminarA culpa disso é do cigarro!
ahah que palha em. eu parei tem 6 meses, foi dificil de mais. se estou aqui hoje é porque mesmo depois de 6 meses penso em fumar. Mas seu comentario me da mais força para continuar como estou. obrigado meia bomba.
ResponderEliminarNINGUÉM, A MEU VER, DEIXA DE FUMAR SEM FORÇA DE VONTADE.
ResponderEliminar1. CONSCIÊNCIA DOS MALEFÍCIOS DO TABACO.
2. A IMPORTÂNCIA DA SUA SAÚDE
3. DECIDI DEIXAR DE FUMAR
4. ESTA AJUDA VC A ENCONTRA AQUI.
Nota: Este é o melhor Site que conheço sobre a temática.
CADÊ OS BENEFÍCIOS DO TABACO?
ResponderEliminarPARA QUE COLOCAR ESSE TAG?
TU NÃO TEM MAIS O QUE FAZER?