O tabagismo representa um problema de saúde pública, não
somente nos países desenvolvidos como também em países em desenvolvimento.
O tabaco, em todas as suas formas, aumenta o risco de mortes
prematuras e limitações físicas por doença coronárias, hipertensão arterial,
acidente vascular encefálico, bronquite, enfisema e câncer.
Entre os tipos de câncer relacionados ao uso do tabaco
incluem-se os de pulmão, boca, laringe, faringe, esófago, estômago, fígado,
pâncreas, bexiga, rim e colo de útero.
Cérebro: A nicotina inalada no cigarro
atinge o cérebro em 8 segundos, onde tem um potencial comparável ao da heroína
para viciar. De 30% a 50% das pessoas que fumam desenvolvem algum tipo de
dependência e 70% a 90% dos fumantes regulares são viciados. Apenas 6% dos que
tentam parar conseguem ficar mais de um mês sem fumar.
Pele: O cigarro
diminui o calibre das veias, o que diminui a irrigação sanguínea da pele e
diminui a chegada de oxigénio e nutrientes para as células. O resultado é um
envelhecimento precoce da pele, com rugas em média 20 anos mais cedo que não
fumantes.
Pele: Entre as
mulheres, o cigarro aumenta em mais de 3 vezes o risco de desenvolver psoríase,
doença sem cura que causa feridas na pele. Entre os homens, ela não chega a causar
a doença, mas agrava os sintomas naqueles que já sofrem com ela.
Olhos: Estudos
mostram que fumar aumenta em até 3 vezes o risco de catarata, doença nos olhos
que diminui progressivamente a visão e é a principal causa de cegueira no
mundo.
Boca: Além de dar
mau hálito e dentes amarelados, fumar aumenta de 4 a 15 vezes a chance de ter
câncer de boca, dependendo do quanto se fuma. E mais de 60% das pessoas que
diagnosticam esse câncer não tem chance de curá-lo.
Garganta: Pigarro
não é a única coisa que o cigarro traz para a garganta. Ele também é o
principal fator de risco para o câncer de garganta, que só no Brasil registra 6
600 novos casos e é causa de 3 500 mortes por ano.
Pulmão: Quem fuma
muito tem 20 a 30 vezes mais chances de ter câncer de pulmão. Ele é o câncer
que mais mata homens no Brasil, e, desde 2002, o segundo que mais mata
mulheres. De 80% a 90% dos casos da doença matam em menos de 5 anos. Além
disso, o fumante diminui sua capacidade respiratória e tem maiores chances de
ter qualquer doença respiratória, como bronquite e enfisema.
Estômago: A
nicotina aumenta a acidez do estômago e, consequentemente, com possibilidades de
gastrite e úlcera. As úlceras demoram mais para cicatrizar e voltam com mais
facilidade nos fumantes.
Coração: O fumo
aumenta a pressão arterial, diminui a capacidade respiratória e aumenta a
coagulação sanguínea. Resultado: chances 2 a 3 vezes maiores de morrer por
doenças cardiovasculares, como derrame e enfarto. Estudos mostram que o risco
de enfarto é ainda maior entre mulheres, especialmente para as que usam
anticoncepcionais orais.
Ossos: A
osteoporose é um processo de perda de minerais e enfraquecimento dos ossos, que
os deixa muito mais fáceis de quebrar. O cigarro é um dos fatores que mais
acelera esse processo, mais comum entre as mulheres. Estima-se que uma em cada
oito fraturas da cintura são causadas pelo fumo.
Sistema reprodutor:
O fumo causa problemas vasculares que aumentam a chance de impotência nos
homens. Entre as mulheres fumantes, ele aumenta as chances de menopausa
precoce, infertilidade e problemas com a menstruação.
Fumo passivo: O
fumo que deixa o cabelo fedorento na balada é bem mais perigosa do que parece.
Ela contém uma concentração maior de substâncias cancerígenas que a inalada
pelos fumantes. O risco de câncer de pulmão é 30% maior entre não-fumantes
expostos ao cigarro do que entre os que não têm contato com a fumaça.
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